<i>Tobis</i>
Na segunda semana de concentrações diárias de duas horas, junto à residência oficial do primeiro-ministro, os trabalhadores da Tobis passaram também à greve, desde anteontem e por tempo ilimitado. Um dirigente do Sinttav/CGTP-IN explicou que desta forma os 53 funcionários da antiga produtora cinematográfica reforçam o protesto contra o atraso no pagamento dos salários de Novembro e Dezembro e dos subsídios de Natal e contra a ameaça de encerramento. «A assembleia-geral agendada para 6 de Janeiro tem três pontos na ordem de trabalhos, sendo um deles a dissolução da empresa e outro a eleição de uma comissão liquidatária», indicou António Caetano à agência Lusa, concluindo que tal ordem de trabalhos é para fechar a Tobis, caso não se concretize a venda da parte pública (96,4 por cento).